O poeta, frauzio por natureza
se intimida com a altivez da alva folha de papel
virgem até o exato instante.
Na calmaria de sua poltrona,
solado a luz das 22 horas,
ensaia gestos com os dedos
como quem se prepara
prá um combate incerto.
A folha, imóvel, inofensiva,
na altura de sua inocência,
assombra o mais vil domador de palavras.
resignado de sua batalha,
o poeta então se volta em direção a cama,
vai ensaiar sonhos com sua solidão.
É quando num gesto de fraqueza a folha abre a guarda
desprovida assim de imunidade que seja,
deixa o poeta sonhar.
E em sonho,o poeta no reflexo da tardia coragem
não exita em desferir seu único golpe fatal.
No jazido Da resignação,
a folha aceita ferir-lhe de morte.
Prá que nesse instante toda terra testemunhe
O bravo poeta declamando seu amor pela vida
se intimida com a altivez da alva folha de papel
virgem até o exato instante.
Na calmaria de sua poltrona,
solado a luz das 22 horas,
ensaia gestos com os dedos
como quem se prepara
prá um combate incerto.
A folha, imóvel, inofensiva,
na altura de sua inocência,
assombra o mais vil domador de palavras.
resignado de sua batalha,
o poeta então se volta em direção a cama,
vai ensaiar sonhos com sua solidão.
É quando num gesto de fraqueza a folha abre a guarda
desprovida assim de imunidade que seja,
deixa o poeta sonhar.
E em sonho,o poeta no reflexo da tardia coragem
não exita em desferir seu único golpe fatal.
No jazido Da resignação,
a folha aceita ferir-lhe de morte.
Prá que nesse instante toda terra testemunhe
O bravo poeta declamando seu amor pela vida
Nenhum comentário:
Postar um comentário