terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Quando meu Eu interior fala.

Olhe ao seu redor. ninguém espera que você diga alguma coisa, ninguém tem tempo para seus devaneios suas conclusões .
Sua área de comodidade não passa a um palmo de seu umbigo e você diz que odeia o ser humano simplesmente porque ele é óbvio demais-você pensa que o entende porque presume e generaliza suas banalidades.
Não vês suas teorias caíram por terra. já inventaram um ser humano mais inteligente que você, e se ele não o é, se assemelha muito com o próximo que você mais odeia.Inveja.
Qual o limiar entre respostas sinceras e sorrisos falsos. Tudo isso é uma linha inconstante e excêntrica. você pensa em estar livre, mas é sua corda-bamba, seu vago chão que lhe sustenta a falsidade. Você já se cansou de despencar dela quando o sopro do orgulho é mais forte.

Nem sua sombra merece você.
Nem você merece você.

Sozinho agora tenta uma solução óbvia para todo esse problema , dá o sangue para escalar a interminável montanha que você mesmo ergueu, e só pensa em parar para descansar.
Vê-se trancado num cubo simetricamente perfeito,e afirma"Deus! quanta perfeição para abrigar um trapo imundo que se taxa de ser humano.
Com o tempo , coisas que você pensava serem absurdas e inconcebíveis se tornam rotineiras; o mundo invade sue cérebro e você aceita, o mundo corrói seus sonhos e você aceita, você vê toda sua fé esvair pelos dedos como a areia do mar ,que aliás você nunca visitou.
Após reflectir sobre esse raros últimos minutos você repugnante o bastante para ir além:
ainda se faz mal entendido e simplesmente não entende o porquê de tanta revolta.não entende a beleza das coisas, e se esquece como é sorrir da verdadeira felicidade, uma felicidade quase infantil.E parece não querer se lembrar.
Você tenta não notar mas a depressão já tocou seu rosto, com um beijo sopra a palavra chave de toda a sua existência: SOBERBA